terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

São Paulo, cultura diversidade e acesso.

Em São Paulo algo que não falta são lugares para ver, aqui encontramos uma variedade de locais culturais, desde as casa de culturas, centros culturais, museus, bares e baladas para todos os gostos feirinhas de tudo que é jeito, um amplo circuito para os alternativos hipsters de plantão, comida japonesa, árabe, indiana entre todas as outras, enfim tem um pouco de tudo, e tudo mesmo, quando falo isso é por crer que aqui cada parte do  mundo pode ser encontrado se procurada atentamente; o que torna a cidade uma das mais cosmopolitas do mundo, a faz brilhar por sua diversidade e cultura ao mesmo tempo que se destoa por conta da desigualdade que existe; desigualdade essa que se faz presente não somente na questão da desigualdade social mais também no acesso a certos espaços da cidade.
Hoje temos diversos mecanismos de inclusão, incentivos para a apropriação da cidade, porém grande parte dos mecanismos de obtenção da dita arte clássica ainda estão nas áreas centrais da cidade, muitas vezes inacessíveis as parcelas da população moradoras da periferia, que por diversas razões não encontram acolhimento nesses espaços, não se reconhecem neles e não se acham no direito de tê-los. Nesse contexto é importante dar visibilidade a dois grandes nortes:

1- Quando falo de arte clássica, aqui não quero desvalorizar a arte da periferia, como os saraus culturais, o rap, os grafites que são tão presentes, mais incutir a importância que um determinado tipo de arte já conceituada e demasiada dominante pode ter para a formação do repertório cultural das pessoas, o que muitas vezes lhes é negado. Acredito que ter acesso a determinados códigos de cultura nos faz enriquecer, nos faz ter a sensação que esses símbolos também nos pertencem, também contam nossa historia.

2- A questão do acolhimento em determinados espaços culturais está sem dúvida mudando, alguns museus principalmente, por diversos motivos entre eles a questão de "ter publico exigido" a qualquer custo, estão fomentando diversas publicidades e ações acerca das exposições que realizam e com isso convidando um outro tipo de publico a frequenta-los. O que é benéfico sem duvida para o acesso,o saber que ali existe alguma coisa que temos que ir ver, estão nos convidando, porem trás uma serie de problemas de logística e de qualidade na apresentação de determinados artistas e conteúdo ao publico visto que muitos espaços não estão preparados para sanar, e isso digo com pessoal, o aumento na demanda.

De todas as formas é bom falar de alguns locais que são ótimos para se ver esse contexto.
Vamos listar uns cinco locais nas próximas postagens.

Por: Carmelita Costa.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

17º Festa do Imigrante 2012

Celebrar as diversidades que formam um todo!
Encontramos o Brasil e o mundo dentro de São Paulo:
  "...São Paulo da garoa, São Paulo que terra boa..."
Todavia, seu concreto é complexo, suas ruas dividem a riqueza da pobreza. Seus vales,
os Silvas, dos Matarazzos.






A cidade do imigrante:
Nordestino,
Mineiro,
Africano,     
Indígena, 






Paraguaio,
Português,



Italiano,                                             
Russo,
Libanês, Espanhol, Alemão,
Boliviano,
Japonês,
Inglês...





Tantas faces,
quantas línguas,
tantas cores,
quantos sabores...









Visita:
17º Festa do Imigrante 2012
Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
Por: Raysa Mastelini                                            



Papel Mache

Tudo é possível, uma raposa talvez...

Por: Tricia Iziz.
Registro: Carmelita Costa.

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA Cazuza


Exposição temporária no Museu da Língua Portuguesa .

A expografia estava muita boa, foi um projeto bem feito nesse sentido, com muitos elementos que lembraram ao artista, desde a ambientação com músicas e outros efeitos, sala de depoimentos sobre o artista, painéis de informação sobre a sua vida em forma de linha do tempo bem distribuída com varias fotos,uma sala tipo karaokê pra cantar dois dos maiores sucessos de Cazuza, oportunidade de tirar uma foto com frases emblemáticas de suas musicas, enfim foi bem interativa, como grande parte das exposições realizadas no museu da língua, até os banheiros ganharam projeção visual de shows do artista bem como som ambiente.
O ponto ruim é que senti falta de uma mediação do espaço, apesar de ser um artista bem conhecido, que fala por si mesmo,os educadores pelo que percebi estavam realizando a função de orientadores de público, que diga-se de passagem era imenso. Em muitos momentos alguns espaços ficavam intransitáveis de tanta gente que tinha, o que foi ruim pra ver os painéis que presumiam uma boa quantidade de leitura e de paradas, enquanto não parava de chegar o que gerou um pouco de impaciência.









Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah! Eu nem acredito














Eu vejo grana, eu vejo dor
No paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou




Carmelita Costa

Exposição: "O mundo segundo Mafalda", simplesmente emocionante.
Praça das Artes, 2014.

Salvador Dali, conhecendo as gravuras que surpreenderam 
Instituto Tomie Ohtake 2014.



Exposição Stanley kubrick
MIS, 2013.

Mediação de história com oficina: A luz do sol revelará a verdade, "Contos Fantásticos Infantis e Domésticos" dos Irmãos Grimm.

Sesc Interlagos 2014.






Mediação de história com performance: Senhora Holle, "Contos Fantásticos Infantis e Domésticos dos Irmãos Grimm". Por Carmelita Costa
SESC Interlagos 2014




terça-feira, 10 de fevereiro de 2015


Visita à Trigésima Bienal de São Paulo.
"A iminência das poéticas" 2012.

"Só a arte permite a realização de tudo o que na realidade a vida recusa ao homem".
(Johann Wolfgang Von Goethe)



                                                                             

Raysa Mastelini, graduada em História pela PUC SP.

"Sarau leitores e leituras" Biblioteca Mário de Andrade 2011/2012.

Compartilhar conhecimento, debater, trocar ideias.
Descobrir novas poéticas, recordar as palavras de outrora...
Pessoas de todas as localidades da cidade de São Paulo, se encontram no centro, passam por ele.
Uma vez por semana era possível encontrar a diversidade da mente humana, no prédio histórico Art déco, da Biblioteca Municipal Mário de Andrade.
Refletir sobre literatura, história, política, poesia; sobre a vida...
Eram duas horas de pura poética humana!












"Sarau leitores e leituras" 2011/2012
Biblioteca Municipal Mário de Andrade
Rua da Consolação, 92.
Centro.
São Paulo SP.
Mediação:
Raysa Mastelini,
graduada em História pela PUC SP.
O sabor de um instante de liberdade.











Tricia Iziz, graduada em Artes visuais pela UniÍtalo.
Obelisco em um dia de sol e vento ... olhar o céu tão luminoso pode cegar. São Paulo 20/12/2014.
Por: Carmelita Costa, graduada em História pela PUC SP.